sábado, 10 de fevereiro de 2018

A importância da geografia

Olá meus 1d2+1 leitores, tudo bem com vocês? É, faz tempo que eu não posto, não é? Eu sei, sei. Para desculpar-me vou trazer aqui um artigo sobre algo que acho interessantíssimo,a  geografia de seu cenário.
 É muito comum, nós, mestres, nos depararmos com o clássico ambiente de "floresta, floresta, bosque, ocasional campina, floresta, flroesta, colina, colina, montanha, grande cordilheira de montanhas, deserto, rio, rio, oceano único". Ou seja, uma geografia genérica, com apenas uma cordilheira de montanhas num continente (que as vezes é enorme), apenas um grande deserto, e muitas, mas muitas, mas MUITAS florestas temperadas, daquelas que as folhas caem no outono.
Isto não tem problema, a príncipio. As histórias de fantasia que temos são recheadas de eventos assim,certo?
POR ISTO MESMO QUE DEVEMOS INOVAR! Algo usado excessivamente por muito tempo torna-se massante. Além de que, com o tempo a geografia pode ficar incoerente. Deserto atrás de florestas tropicais? Montanhas próximas ao centro de um continente não-peninsular? Isto não é um pouco estranho?
Talvez eu seja chato, porque gosto de geografia física, mas o relevo ser veromissível para mim importa... e muito. Até mesmo, e principalmente em cenários fantásticos. Oras, se o dragão azul controla os ventos, então faça com que aquela região seja anomalamente anti-geográfica. Não tem impacto algum colocar uma montanha gelada num deserto para esconder seu dragão branco se coisas assim ocorrem o tempo todo na campanha.

Usarei um cenário meu como exemplo:

Viram como o cenário é geograficamente certinho? O deserto é praticamente continuo. Quando não é, existem brrreiras naturais para impedir que a massa de ar seca vá para la, como a umidade da região semi úmida de Calisto.   Aquela região desértica, entretanto, fica no meio de duas regiões úmidas, ela não deveria ter água? Sim, deveria, mas pode não ser um deserto convencional, e sim um de sal! Como o Salar do Atacama. Talvez mesmo sem a representação de colinas, o relevo de Créticia seja levemente malemonar, e a frente úmida de Ganímedes não, ou mal, consegue passar por ela. Ou, talvez, haja alguma magia antiga que permuta a área para esta condição desolada! Seja qual for a opção, eu, particularmente, acho todas criativas.

Outra questão referente à geografia é em escala nacional. Está bem que normalmente as nações de nossos mundos de RPG, elas são pequenos, e normalmente "européias". E seu clima e relevo também o são. Isto gera o famoso efeito 'só tem árvore e montanha nessa p#!@ !" Isto realmente pode ser um pouco chato, com tantos biomas de fauna e flora por aí espalhados pelo mundo. Pântanos americanos,  Tundras e Taigas Russas. A Mata dos Cocais, endêmica do Brasil! As savanas africanas, o cerrado, a Caatinga, os mangues do Vietinã e do Recife! Os desertos de gelo ártico, que não são só um continente gelado. Vulcões! Acho que deu pra entender né?


Da geografia humana e geopolítica

 Este cenário, que eu lhes mostrei (ainda vou complementa-lo. Faria isto, mas a porcaria do Inkarate não salvou. Perdi tudo e broxei, mas em breve irei explicar sobre os três grandes continentes de meu mundo), eu pensei em uma proposta "Um mundo árabe. Um mundo em guerra. Um mundo no fim. Um mundo no começo". E isto se refletiu nas  relações políticas do mundo. Primeiramente eu já decidi que iriam ter várias formas de governo: e há. Não há só monarquias absolutistas genéricas. Cada local tem sua personaldiade. Melüksel, é uma monarquia absolutista, mas nos moldes teocráticos. A Faraoa (nome ~não condizente com a realidade, mas eu acho mais legal que "Rainha") é uma escolhida de Elli.  As Repúblicas Unidas de Saamed são repúblicas presidencialistas. O Império dos Humanos é uma monarquia absolutista, mas não teocrática, onde o Sultão se proclama o "Defensor da Fé"! E assim vai.

Sendo assim, o mundo, como eu quis que fosse, está em guerra. Ettp vive em guerra civil. O império Órquico são belicosos expansionistas, mas que perderam muito poder  devido a péssiam administração interna... mas quem disse que os outros países sabem disso?

Enfim, acho que deu para entender o quê eu quis falar. Espero que seja útil... até mais!